Documentos revelam pressão dos EUA para investigar se Charles Chaplin era comunista

Novos documentos divulgados recentemente pelos Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha revelam que o astro do cinema Charlie Chaplin foi alvo de uma investigação do serviço britânico de inteligência, depois que o governo dos Estados Unidos o acusou de ser comunista.
No entanto, os documentos – que foram disponibilizados na internet – não apresentam qualquer indício de que Chaplin tenha sido comunista.

Durante a investigação, o serviço britânico MI5 não conseguiu sequer identificar com certeza o local de nascimento do artista ou seu nome verdadeiro.
Os agentes americanos do FBI acreditam que o nome real de Chaplin era Israel Thornstein, mas os britânicos nunca conseguiram achar a certidão de nascimento do artista.
Perseguido pelo governo americano, Chaplin foi impedido de retornar aos Estados Unidos em 1952, apesar de morar no país por mais de trinta anos.
Nascimento e espionagem
O arquivista Edward Hampshire mostrou à BBC os dois arquivos sobre Charlie Chaplin que foram revelados este ano.
O primeiro deles é do começo dos anos 50 e está cheio de recortes de jornais. Entre os artigos antigos, há um documento da embaixada americana pedindo que o governo britânico investigue se Chaplin é ou foi membro do partido comunista.
As autoridades americanas também perguntam se existe qualquer menção ao artista no Pravda, o principal jornal da era soviética.
Hampshire revela também que nunca foi encontrada a certidão de nascimento de Chaplin. Em 1920, o astro do cinema recebeu um passaporte das autoridades britânicas.
"Na ocasião, as autoridades estavam satisfeitas com a declaração de que ele havia nascido em Londres, mas não foi encontrada nenhuma certidão nas buscas que se fez em Sommerset House [prédio turístico de Londres que abrigava os arquivos oficiais de nascimento] na época", disse o arquivista.
Uma fonte não-revelada havia sugerido que Chaplin nasceu na França. A hipótese foi investigada pelo governo britânico, mas nunca foi comprovada. Na época, também se especulou que ele teria nascido na Rússia ou no Leste Europeu.
Um segundo documento revelado agora, pede que o governo americano investigue se Chaplin era espião do governo soviético e se seu nome real era Israel Thornstein. A correspondência da época revela que a inteligência britânica nunca achou provas que embasassem esta tese.

Da web
“Brasil do futuro será exatamente do tamanho da participação de todos”


A alegria e o orgulho de ser mulher foram ressaltados pela presidente da República, Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso após diplomação no cargo, realizado neste sábado (1/1) no Congresso Nacional, em Brasília (DF). Dilma reafirmou que, antes de mais nada, veio para dar continuidade “ao maior processo de afirmação que este País já viveu”.

A nova presidente brasileira afirmou ainda que, com o presidente Lula, viveu a mais vigorosa experiência política de sua vida e o privilégio de servir o País. Acrescentou que consolidará a obra transformadora de Lula, o presidente que mudou a forma de governar e que levou o povo brasileiro a confiar ainda mais em si mesmo e no futuro do Brasil.

“A maior homenagem que posso prestar a ele é ampliar e avançar as conquistas do seu governo. Reconhecer, acreditar e investir na força do povo foi a maior lição que o presidente Lula deixa para todos nós. Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da nossa história.”

THE INDEPENDENT: BRASILEIRA DILMA ROUSSEFF DEVERÁ SER A MULHER MAIS PODEROSA DO PLANETA


Enquanto a mídia que vota em Serra esbraveja: Escandolândia, escandolândia! O jornal inglês THE INDEPENDENT reconhece favoritismo de Dilma Rousseff e dá como certa a sua vitória no primeiro turno. A ex-guerrilheira deverá ser a mulher mais poderosa do mundo. O Brasil possivelmente elegerá uma líder extraordinária na próxima semana

Por Hugh O’Shaughnessy


A mulher mais poderosa do mundo surgirá no próximo final de semana.

Encorpada e cheia de força aos 63 anos, a ex-líder da resistência de uma ditadura militar (que a torturou) apoiada pelo Ocidente está se preparando para assumir seu lugar como presidenta do Brasil.

Como chefe de Estado, a presidenta Dilma Rousseff seria superior a Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA: seu enorme país, com 200 milhões de pessoas está em festa com a nova riqueza: o petróleo. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a da China, é tal que a Europa e Washington podem somentar invejar.

Sua ampla vitória prevista no pleito presidencial do próximo domingo será comemorado com prazer por milhões. Marca a destruição final do "Estado de segurança nacional", um arranjo que governos conservadores, nos EUA e Europa, tinham como seu melhor artifício para limitar a democracia e as reformas. Esse artifício alimentou um estado em decomposição que manteve uma vasta maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorecia seus amigos ricos.

Rousseff, filha de um imigrante búlgaro e de uma professora, beneficiou-se em ser, na realidade, a primeira-ministra do imensamente popular, presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com um histórico de determinação e sucesso (que inclui aparentemente ter vencido um câncer linfático), essa esposa, mãe, e avó será mulher de si mesma. As pesquisas dizem que ela construiu uma vantagem indiscutível - de mais de 50% comparado com os 30% - sobre seu oponente mais próximo, um homem depressivo do centro chamado José Serra. Poucos duvidam que ela se instalará no Palácio Presidencial da Alvorada em Brasília em janeiro de 2011.

Como o presidente José Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, Rousseff não se vergonha de seu passado de guerrilheira urbana que incluiu lutar contra os generais e passar um tempo na prisão como prisioneira política. Enquanto garotinha crescendo na cidade provincial de Belo Horizonte, ela diz ter sonhado sucessivamente em se tornar uma bailarina, bombeira, e trapezista. As freiras na sua escola levaram a sua turma para a área pobre da cidade para mostrar aos alunos as lacunas entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela se lembra que quando um jovem pedinte com olhos tristes foi à porta da casa de sua família ela rasgou uma cédula ao meio e dividiu com ele, não sabendo que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essa altura ele já tinha lhe apresentado os romances de Zola e Dostoievski. Após isso, ela e seus irmãos tiveram de trabalhar duro com sua mãe para fazer face às despesas. Aos 16, ela estava na POLOP (Política dos Trabalhadores), um grupo desligado do tradicional Partido Comunista Brasileiro que procurava trazer o socialismo para aqueles que pouco sabiam sobre isso.

Os generais tomaram o poder em 1964 e decretaram o reino do terror para defender o que chamavam de "segurança nacional". Ela ingressou os grupos radicais secretos que não viam nada de errado em empunhar armas contra o regime militar sem legitimidade. Além de mimar os ricos e acabar com os sindicatos e as pessoas de classe mais baixa, os generais censuravam a imprensa, proibindo os editores que deixassem lacunas nos jornais e mostrar onde as notícias tinham sido apagadas.

Roussef acabou entrando na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Revolucionária Armada dos Palmares). Nos anos 1960 e 1970, os membros de tais organizações sequestravam diplomatas estrangeiros por resgate: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um emissário suíço foi trocando por 70. Eles também atiraram em peritos em tortura estrangeiros, enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora ela diga que nunca tenha usado armas, ela foi eventualmente presa e torturada pela polícia secreta no equivalente do Brasil ao Abu Ghraib, a prisão Tirandentes em São Paulo. Ela foi sentenciada a 25 meses por "subversão" e libertada após três anos. Hoje ela abertamente confessa ter "desejado mudar o mundo".

Em 1973, ela se mudou para o próspero estado sulista do Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, Carlos Araújo, advogado, estava complementando um período de 4 anos como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem da esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu à tensão de duas pessoas vivendo em cidades diferentes). Ela voltou para a universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975 e teve uma filha, Paula.

Em 1986, ela foi nomeada diretora financeira de Porto Alegre, capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram agridoce para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretaria de energia do estado, e proporcionou o vasto aumento da produção de energia, garantido que o estado fosse poupado dos apagões de energia que assolavam o resto do país.

Ela construiu 1.000 km de novas linhas de energia elétrica, novas represas e estações termais de energia, ao mesmo tempo em que persuadia os cidadãos a apagar as luzes quando pudessem. Sua estrela política começou a reluzir brilhantemente. Mas em 1994, após 24 anos juntos, ela se separou de Araújo, embora aparentemente em bons termos. Ao mesmo tempo, ela estava dividida entre a vida acadêmica e a política, mas sua tentativa de adquirir o doutorado em Ciências Sociais falhou em 1998.

Em 2000, ela se projetou junto a Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que passou a mirar com sucesso a combinação de crescimento econômico com um ataque à pobreza. Os dois imediatamente se deram bem e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a nomeou chefe da Casa Civil e tem apoiado-a como sua sucessora. Ela estava ao seu lado quando o Brasil descobriu vastas reservas de petróleo no mar, ajudando o líder, o qual muitos na mídia europeia e americana denunciavam há uma década ser um provocador de naufrágios da extrema esquerda, a tirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula esteve ao seu lado em abril do ano passado quando ela foi diagnosticada com câncer linfático, uma condição que tinha sido considerada sob controle há um ano. Relatos recentes de irregularidades financeiras entre sua equipe não parecem ter danificado sua popularidade.

Roussef deve provavelmente convidar o presidente Mujica, do Uruguai, para sua posse. O presidente Evo Morales da Bolívia, Hugo Chavez da Venezuela, e Fernando Lugo do Paraguai, outros líderes sul-americanos bem-sucedidos como ela, intemperizados com campanhas de difamação impiedosas pela mídia ocidental, também devem estar lá. Será uma celebração de decência política, e feminismo.


Representação feminina: O lugar de uma mulher...é no governo!

Nos anos recentes, representação política feminina esteve em crescimento significante, com mudanças dramáticas tendo ocorrido em cantos inesperados do globo. Em alguns países, as mulheres estão dominando gabinetes e até mesmo câmaras parlamentares. Em comparação, o Reino Unido está atràs, com apenas 22% de assentos na Assembléia sendo ocupados por mulheres.



Bolívia: No gabinete boliviano, 10 homens agora são acompanhados por 10 mulheres. Em 2009, as mulheres ganharam 25% dos assentos na câmara menor, e 47% na câmara superior.


Costa Rica: Em 2010, as mulheres ganharam 39% dos assentos na câmara menor.


Argentina: Em 2009, mulheres ganharam 30% dos assentos na câmara menor e 47% na câmara maior.


Cuba: Em 2009, mulheres ganharam 41% dos assentos na câmara menor.


Rwanda: Em 2009, mulheres ganharam 56% dos assentos na câmara menor, e 35% na câmara maior.


Moçambique: Em 2009, mulheres ganharam 39% dos assentos na câmara menor.


Angola: Em 2009, mulheres ganharam 38% dos assentos na câmara menor.


Suíça: Possui uma mulher-líder do gabinete pela primeira vez. Em 2007, mulheres ganharam 29% dos assentos na câmara menor.


Alemanha: Em 2009, o gabinete tinha seis mulheres e 10 homens. As mulheres ganharam 33% dos assentos na câmara menor.


Espanha: Nove mulheres, comparado com oito homens no gabinete. Em 2008, mulheres ganharam 37% dos assentos na câmara menor.


Noruega: Quantidade igual de homens e mulheres no gabinete. Mulheres ganharam 40% dos assentos na câmara menor.


Dinamarca: Nove mulheres e 10 homens no gabinete. Em 2007, mulheres ganharam 23% dos assentos na câmara menor.


Holanda: Três mulheres e nove homens no gabinete. Em 2010, mulheres ganharam 41% dos assentos na câmara menor.


Por Charlotte Sewell


Texto Original em Inglês:


The former guerrilla set to be the world’s most
powerful woman

Brazil looks likely to elect an extraordinary leader next weekend

By Hugh O’Shaughnessy


Sunday, 26 September 2010


The world’s most powerful woman will start coming into her own next weekend. Stocky and forceful at 63, this former leader of the resistance to a Western-backed military dictatorship (which tortured her) is preparing to take her place as President of Brazil.


As head of state, president Dilma Rousseff would outrank Angela Merkel, Germany’s Chancellor, and Hillary Clinton, the US Secretary of State: her enormous country of 200 million people is revelling in its new oil wealth. Brazil’s growth rate, rivalling China’s, is one that Europe and Washington can only envy.

Her widely predicted victory in next Sunday’s presidential poll will be greeted with delight by millions. It marks the final demolition of the "national security state", an arrangement that conservative governments in the US and Europe once regarded as their best artifice for limiting democracy and reform. It maintained a rotten status quo that kept a vast majority in poverty in Latin America while favouring their rich friends.

Ms Rousseff, the daughter of a Bulgarian immigrant to Brazil and his schoolteacher wife, has benefited from being, in effect, the prime minister of the immensely popular President Luiz Inacio Lula da Silva, the former union leader. But, with a record of determination and success (which includes appearing to have conquered lymphatic cancer), this wife, mother and grandmother will be her own woman. The polls say she has built up an unassailable lead - of more than 50 per cent compared with less than 30 per cent - over her nearest rival, an uninspiring man of the centre called Jose Serra. Few doubt that she will be installed in the Alvorada presidential palace in Brasilia in January.

Like President Jose Mujica of Uruguay, Brazil’s neighbour, Ms Rousseff is unashamed of a past as an urban guerrilla which included battling the generals and spending time in jail as a political prisoner. As a little girl growing up in the provincial city of Belo Horizonte, she says she dreamed successively of becoming a ballerina, a firefighter and a trapeze artist. The nuns at her school took her class to the city’s poor area to show them the vast gaps between the middle-class minority and the vast majority of the poor. She remembers that when a young beggar with sad eyes came to her family’s door she tore a currency note in half to share with him, not knowing that half a banknote had no value.

Her father, Pedro, died when she was 14, but by then he had introduced her to the novels of Zola and Dostoevski. After that, she and her siblings had to work hard with their mother to make ends meet. By 16 she was in POLOP (Workers’ Politics), a group outside the traditional Brazilian Communist Party that sought to bring socialism to those who knew little about it.

The generals seized power in 1964 and decreed a reign of terror to defend what they called "national security". She joined secretive radical groups that saw nothing wrong with taking up arms against an illegitimate military regime. Besides cosseting the rich and crushing trade unions and the underclass, the generals censored the press, forbidding editors from leaving gaps in newspapers to show where news had been suppressed.

Ms Rousseff ended up in the clandestine VAR-Palmares (Palmares Armed Revolutionary Vanguard). In the 1960s and 1970s, members of such organisations seized foreign diplomats for ransom: a US ambassador was swapped for a dozen political prisoners; a German ambassador was exchanged for 40 militants; a Swiss envoy swapped for 70. They also shot foreign torture experts sent to train the generals’ death squads. Though she says she never used weapons, she was eventually rounded up and tortured by the secret police in Brazil’s equivalent to Abu Ghraib, the Tiradentes prison in Sao Paulo. She was given a 25-month sentence for "subversion" and freed after three years. Today she openly confesses to having "wanted to change the world".

In 1973 she moved to the prosperous southern state of Rio Grande do Sul, where her second husband, Carlos Araujo, a lawyer, was finishing a four-year term as a political prisoner (her first marriage with a young left-winger, Claudio Galeno, had not survived the strains of two people being on the run in different cities). She went back to university, started working for the state government in 1975, and had a daughter, Paula.

In 1986, she was named finance chief of Porto Alegre, the state capital, where her political talents began to blossom. Yet the 1990s were bitter-sweet years for her. In 1993 she was named secretary of energy for the state, and pulled off the coup of vastly increasing power production, ensuring the state was spared the power cuts that plagued the rest of the country.

She had 1,000km of new electric power lines, new dams and thermal power stations built while persuading citizens to switch off the lights whenever they could. Her political star started shining brightly. But in 1994, after 24 years together, she separated from Mr Araujo, though apparently on good terms. At the same time she was torn between academic life and politics, but her attempt to gain a doctorate in social sciences failed in 1998.

In 2000 she threw her lot in with Lula and his Partido dos Trabalhadores, or Workers’ Party which set its sights successfully on combining economic growth with an attack on poverty. The two immediately hit it off and she became his first energy minister in 2003. Two years later he made her his chief of staff and has since backed her as his successor. She has been by his side as Brazil has found vast new offshore oil deposits, aiding a leader whom many in the European and US media were denouncing a decade ago as a extreme left-wing wrecker to pull 24 million Brazilians out of poverty. Lula stood by her in April last year as she was diagnosed with lymphatic cancer, a condition that was declared under control a year ago. Recent reports of financial irregularities among her staff do not seem to have damaged her popularity.

Ms Rousseff is likely to invite President Mujica of Uruguay to her inauguration in the New Year. President Evo Morales of Bolivia, President Hugo Chavez of Venezuela and President Fernando Lugo of Paraguay - other successful South American leaders who have, like her, weathered merciless campaigns of denigration in the Western media - are also sure to be there. It will be a celebration of political decency - and feminism.

Female representation: A woman’s place... is in the government

In recent years, female political representation has undergone significant growth, with dramatic changes occurring in unexpected corners of the globe. In some countries women are dominating cabinets and even parliamentary chambers. By comparison, the UK falls far behind, with only 22 per cent of seats in the Commons currently held by women.

Bolivia In the Bolivian cabinet, 10 men are now matched by 10 women. In 2009, women won 25 per cent of seats in the lower chamber, and 47 per cent in the upper chamber.

Costa Rica In 2010, women won 39 per cent of seats in the lower chamber.

Argentina In 2009, women won 39 per cent of seats in the lower chamber and 47 per cent in the upper chamber.

Cuba In 2009, women won 41 per cent of seats in the lower chamber.

Rwanda In 2009, women won 56 per cent of seats in the lower chamber and 35 per cent in the upper chamber.

Mozambique In 2009, women won 39 per cent of seats in the lower chamber.

Angola In 2009, women won 38 per cent of seats in the lower chamber.

Switzerland Has a female-dominated cabinet for the first time. In 2007, women won 29 per cent of seats in the lower chamber.

Germany In 2009, the cabinet had six women and 10 men. That year, women won 33 per cent of lower chamber seats.

Spain Nine women compared with eight men in cabinet. In 2008, women won 37 per cent of seats in the lower chamber.

Norway Equal numbers of men and women in the cabinet. Women won 40 per cent of seats in the lower chamber.

Denmark Nine women and 10 men in cabinet. In 2007, women won 23 per cent of seats in the lower chamber.

Netherlands Three women and nine men in cabinet. In 2010, women won 41 per cent of seats in the lower chamber.



Charlotte Sewell



Fonte:THE INDEPENDENT - WORLD
http://www.independent.co.uk/news/world/americas/the-former-guerrilla-set-to-be-the-worlds-most-powerful-woman-2089916.html

Progresso - Dilma fala de diversificação da matriz energética do país



A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que o seu programa energético para o país prevê a diversificação da matriz energética do país, com investimentos na produção de energia eólica (ventos), de biomassa e na construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCH). “Meu projeto para energia limpa é esse: eólica, biomassa e PCH”, disse.

Dilma também comentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de arquivar a representação apresentada pelos tucanos pedindo a impugnação da candidatura petista. Segundo ela, a decisão tem o efeito de impedir “factoides” lançados pelo seu adversário, José Serra. A petista disse ainda que não falará mais sobre o assunto. "Não vou mais responder a factoides que o candidato adversário, no seu desespero, lança todo dia".

A decisão foi tomada ontem (2) pelo TSE que entendeu que os argumentos apresentados pelo PSDB na representação fogem da seara eleitoral. A representação pedia que a Justiça Eleitoral investigasse a participação de Dilma e do comando de sua campanha nas denúncias de violações de sigilos de pessoas ligadas à campanha tucana e da filha de Serra, Verônica Serra.

Dilma também falou sobre o nascimento do neto, Gabriel, previsto para ocorrer nos próximos dias. A candidata informou que acompanhará a filha nos últimos dias de sua gravidez e, por isso, pediu a compreensão dos políticos que organizaram eventos em várias cidades.

Eleições 2010 - Novo Escândalo Abala Campanha de Serra

Uma reportagem na nova edição da revista Istoé revela os bastidores de mais um escândalo envolvendo o PSDB na campanha de José Serra.

A matéria é extensa e republico abaixo somente uma pequena introdução deste novo e grave escândalo que já abala ainda mais a candidatura de José Serra.


Nas últimas semanas, o engenheiro Paulo Vieira de Souza tem sido a principal dor de cabeça da cúpula tucana. Segundo oito dos principais líderes e parlamentares do PSDB ouvidos por ISTOÉ, Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, teria arrecadado pelo menos R$ 4 milhões para as campanhas eleitorais de 2010, mas os recursos não chegaram ao caixa do comitê do presidenciável José Serra.
Para conhecer mais uma vergonhosa trama envolvendo o partido tucano é só visitar o site da Istoé.

Com certeza, um fato muito grave que só vem a mostrar ao povo brasileiro que a oposição, capitaneada pelo PSDB/DEM vai se afundando cada vez mais na lama.

Como se não bastasse o fato de José Serra ter ao lado políticos como Yeda Crusius, Azeredo, Roberto Jéferson e aliar-se com o DEM de José Roberto Arruda, agora pessoas do próprio partido envolvem-se em escândalos que sujam ainda mais a política nacional.

A coisa vai ficando cada vez mais feia para José Serra.

Por Guina

Bonner e Clayde - A noite em que o núcleo de dramaturgia da Globo tomou o lugar do jornalismo no JN




"William Bonner e Fatima Bernardes facilitaram para meu candidato, foram mais amenos com ele" admitiu Roberto Jefferson, em seu twitter.

Roteiro previsível. Atuações medíocres.O trololó de sempre. Veja os principais pontos que destaco da "entrevista" de Serra ao JN:

1) Começa com uma aparente dura - devidamente orientados pra passar isenção - que acaba se revelando, claro, numa dobradinha pro candidato dizer que pode mais...

2)A segunda pergunta é patética. Fátima questiona: "Candidato, por que não é bom comparar governos? (leia-se por que não é bom a Dilma falar em FHC, como o Globo noticiou). Serra tira de letra e ainda levou pra metáfora do futebol, formidável!

3) A terceira pergunta, do Bonner, eu tô rindo até agora..Ela fecha a trologia "pancada no PT" de forma muito sutil..."O PSDB errou lá atras ou está errando agora? Serra reponde: "Willian é uma boa pergunta" e inverte o jogo. E no tal erro do PSDB está também o "mensalão petista" , e não os seus problemas graves e conhecidos. E mais, diferente do que fez com Dilma, Bonner aceitou passivamente a exdrúxula resposta do Serra... Um teatro de péssimo gosto.

4)Na sequência uma pergunta sobre o pedágio (calcanhar de aquiles de Serra), e aquilo que parecia ser uma dura, na verdade era um trampolim pro candidato deitar e rolar em cima da conservação das estradas federais...Que beleza!

5) E Serra seguiu mentindo, e mentindo escancaradamente na cara do casal e não foi sequer questionado. Mentiu sobre a criação dos genéricos de autoria de Jamil Haddad. Mentiu sobre o programa da Aids, feito por Adib Jatene. E poderia continuar a mentir como vem mentindo sobre o FAT (Fundo de Amparo ao trabalhador) que nada ali naquela noite o incomodaria..

6) Por fim, se ""esqueceram"" (com todas as aspas possíveis) de perguntar sobre o mensalão do PSDB, do mensalão do DEM, mas do PT não esqueceram não. Perguntaram do PTB, porque é um aliado menor e com o Serra está apenas o Roberto Jefferson. Mas é inadmissível que não tenham falado do escandaloso caso em PSDB de Minas e do mensalão do DEM.

7) Até a interrupção final, por mais incrível que possa parecer, acabou beneficiando José Serra , que tecia comentários sobre sua origem humlide e trajetória dificil, e seria muito dificil um desfecho que não caísse na pieguice ou na falsidade braba mesmo. Com a intervenção de Willian ele consegue dar o recado e ainda passa pelo camararada educado e "coitado" que foi cortado quando falava da família..e no Brasil, teses e teses socilógicas já formam escritas pra mostrar o peso que isso tem., principalmente nas camadas mais populares que dão mais credibilidade ao JN.

ps: Em seguida na Globo News, a continuação da peça de Ali Kamel, mas agora em outro formato, claro..Um Serra bem mais a vontade com Monforte, e sendo elogiado por Cristiana Lobo e Merval Pereira . E no dia seguinte no Globo, não preciso nem digitar mais...

Atuação Mundial do Brasil - Lula e Obama juntos no G-20 contra a Europa

Em decorrência das enchentes e da tragédia que se abateu sobre o Nordeste, o presidente Lula cancelou sua ida à Toronto (Canadá) para a reunião do G-20 que começa neste final de semana. De qualquer forma, mantém a estratégia bem arquitetatada anteriormente e que será levada pela delegação brasileira ao encontro. Estamos aliados aos Estados Unidos na batalha contra o corte de gastos e a depressão dos investimentos desencadeada pelos países europeus.O presidentes brasileiro e o norteamericano, Barack Obama, acertaram uma posição comum: os dois países vão defender que a Europa adote estímulos aos investimentos e ao crescimento e reduza o aperto fiscal.

Uma posição contrária ao que pregam, por exemplo, Alemanha e Inglaterra, cujos planos de austeridade representarão a redução dos seus gastos públicos deste ano em 85 bi e 104 bi de euros respectivamente. Como vocês podem ver, com o posicionamento comum brasileiro e norteamericano, Lula e Obama mostram o quanto está errado - e cai por terra, portanto - um dos dogmas de nossa oposição tucana e da equipe do Banco Central (BC): o de cortar gastos e aumentar juros como instrumental para enfrentar o endividamento dos países e desequilíbrios em suas contas.

Essas medidas defendidas pelo PSDB e pela equipe do BC, aplicadas na Europa, levaram o Velho Continente a um efeito exatamente contrário do que queremos para o Brasil - à depressão econômica, deflação e aumento da divida, apesar do corte de benefícios sociais. Sim, corte, começando pela Previdência Social européia, e passando pelo dos salários e por aumento de impostos. A conclusão óbvia a que podemos chegar com esse exemplo, portanto, é de que a economia precisa de estímulos fiscais e de crédito, juros baixos, investimentos e reformas que aumentem a produtividade e a competitividade. Tudo ao contrário do que a oposição defende, porque somente o crescimento pode trazer mais arrecadação e redução líquida da dívida publica e da própria carga tributária.

Por Zé Dirceu

Sucesso Brasileiro - Lula salta para a primeira divisão da diplomacia mundial

Transpirando autoconfiança, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva está elevando o status global do seu país ao protagonizar um número cada vez maior de iniciativas na área de política internacional. Na mais recente dessas ações, ele convenceu o Irã a concordar com um polêmico acordo nuclear. Poderia este acordo proporcionar uma oportunidade para que sejam evitadas sanções e guerra?

À medida que o Brasil cresce para tornar-se uma nova potência econômica, a reputação do presidente brasileiro cresce de forma meteórica. Hoje em dia muita gente vê o presidente como um herói do hemisfério sul e um importante contrapeso em relação a Washington, Bruxelas e Pequim. A revista de notícias norte-americana “Time” foi além, duas semanas atrás, ao afirmar que ele é “o líder político mais influente do mundo”, colocando-o à frente até mesmo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No Brasil, muita gente vê em Lula da Silva um candidato ao Prêmio Nobel da Paz.

E agora este homem, Luiz Inácio da Silva, 64, apelidado de “Lula”, que passou a infância em um cortiço como filho de pais analfabetos, conseguiu mais outra vitória política no exterior. Em uma reunião que foi uma verdadeira maratona política, ele negociou um acordo nuclear com a liderança iraniana. Na última segunda-feira, ele apareceu triunfante ao lado do primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan e do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Os três líderes chegaram a um acordo que eles acreditam que retirará da agenda internacional as previstas sanções da Organização da Nações Unidas (ONU) contra o Irã devido ao possível programa de armas nucleares do país.


O Ocidente, que vinha fazendo pressões pela adoção de medidas punitivas mais duras contra o Irã, pareceu ter sido feito de bobo, e até ter sido pego de surpresa.Lula é o único chefe de Estado que participou tanto do exclusivo Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, quanto do Fórum Social Mundial, que criticou a globalização, na cidade de Porto Alegre, no Brasil. Ele é um viajante infatigável, tendo visitado 25 países só na África, muitos países asiáticos e quase todos as nações da América Latina – levando sempre consigo uma delegação econômica. Lula prega incansavelmente a sua crença em um mundo multipolar.


E, como Lula é um orador carismático e um “autêntico” líder trabalhista, multidões em todo o mundo o saúdam como se ele fosse um pop star. Na reunião de cúpula do G20 em 2009, em Londres, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que aparentemente é um fã de Lula, afirmou: “Eu adoro esse cara”.No entanto, Obama não pode mais ter certeza de que Lula é de fato “o seu cara de confiança”. O brasileiro está ficando cada vez mais autoconfiante à medida que se distancia de Washington e, às vezes, chega até a buscar a confrontação com os norte-americanos.


Por Helena

O BRASIL QUER QUEM LULA QUISER - E LULA QUER DILMA PRESIDENTE DO BRASIL


A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (17) mostrou que 53% dos 2002 entrevistados preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente Lula.


No Nordeste e entre os que ganham até um salário mínimo por mês, o peso do apoio do presidente é ainda maior e atinge 69%%.


Isso prova o quanto o presidente tem trabalhado para a maioria dos brasileiros, diferentemente de todos os governos anteriores em mais de quinhentos anos de História.


Nunca se comeu tanto nesse país, nunca se trabalhou tanto, e o povo brasileiro inteligentemente anseia dar continuidade ao excelente trabalho petista do nosso presidente Lula.


Por Wilson Magno

PT GARANTE A EMPRESÁRIOS QUE NÃO HAVERÁ MUDANÇAS ECONOMICAS COM DILMA

José Eduardo Dutra, garante que o PT não mudar a política econômica, caso a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, assuma o Palácio do Planalto, em 2011.

O documento que reúne as diretrizes do programa de governo de Dilma, intitulado "A grande transformação", diz que o Brasil terá crescimento acelerado nos próximos anos.

"Ninguém precisa se assustar, porque vamos manter a política econômica, o câmbio flutuante, a responsabilidade fiscal", afirmou Dutra."Quem quer mudar e acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o PSDB", denuncia Dutra.


O PSDB não manifestou-se.


C/A

PESQUISA DO IBOPE APONTA LULA COM 94% DE APROVAÇÃO

Pesquisa recente do Ibope quis saber entre o povo paraibano qual a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pesquisa mostrou que Lula é quase unanimidade quando 94% dos 812 consultados disseram aprovar a atual administração.

Apenas 5% certamente os desavisados, os preconceituosos, os orfãos do governo passado e os influenciaveis pela mídia venal desaprovaram o Governo Lula e 1% disse não saber.

O Ibope também quis saber como os paraibanos classificariam a administração do atual presidente com Dilma Rousseff a frente.
Vejam as respostas:
- 50% a consideram ótima,
- 37% consideram boa,
- 11%, regular,
- 1%, ruim, e outro
- 1%, péssima.
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 de outubro. Durante a coleta foram entrevistados 812 eleitores com mais de 16 anos.

C/Blogs

Lula defende liberdade na internet para campanha eleitoral

O presidente Lula defendeu nesta segunda-feira, em entrevista a rádios de Roraima, a liberação total da campanha na internet:

"Tentar proibir isso, eu acho que é uma loucura, e eu acho que a eleição não pode ser uma coisa que cause tanto medo em algumas pessoas, que queiram proibir. Nós brigamos a vida inteira por liberdade política, liberdade de organização partidária, liberdade de expressão, liberdade de comunicação, você começa a trancar isso. Eu já fui muito vítima disso, e eu acho que tem que ser livre mesmo porque é importante as pessoas saberem quem é candidato, que a vida das pessoas seja cutucada na internet também, porque tem coisa boa e coisa ruim. Vamos dar aos internautas o direito de viajar e descobrir mais coisas."

O presidente Lula disse ser impossível controlar a rede, que "fugiu ao controle até mesmo de seu criador":

"Um moleque de dez anos, de oito anos, de nove anos, tem acesso à informação que a gente não tinha. Tá tendo agora. Tentar proibir isso é uma loucura."

Por: Zé Augusto

Agora Um País de Futuro - EUA querem financiar petróleo e hidrelétricas no Brasil

O governo dos Estados Unidos quer financiar os setores de petróleo e energia hidrelétrica no Brasi por meio do Exim Bank e já conversa com a Petrobras sobre o tema, afirmou nesta terça-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Segundo ele, a proposta, que está ainda em um estágio inicial, já havia sido feita em recente visita de autoridades do ministério aos EUA e foi repetida durante reunião entre o ministro Edison Lobão e o conselheiro norte-americano de Segurança Nacional, general James Jones. "O Exim Bank está disposto a investir no Brasil em linhas de financiamento tanto em petróleo como em hidrelétricas", disse a jornalistas o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, depois de participar da reunião entre Jones e Lobão. Zimmermann ressaltou que os recursos seriam "bem-vindos", já que a estatal quer aumentar sua capacidade para explorar a camada pré-sal. Ele não revelou, no entanto, detalhes sobre as negociações. Em abril, a Petrobras obteve 2 bilhões de dólares do Exim Bank, instituição do governo americano voltada ao financiamento do comércio exterior. A companhia também já pegou um empréstimo de 10 bilhões de dólares da China. "Os EUA também têm o interesse em abrir linhas de crédito. A Petrobras está conversando", afirmou. Em coletiva na semana passada, o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que poderia estender o empréstimo de 2 bilhões de dólares para 5 bilhões de dólares, mas não deu detalhes.

PRÉ-SAL - No encontro, disse Zimmermann, as autoridades brasileiras fizeram uma apresentação sobre a situação do setor de petróleo no país aos americanos, mas não entraram em detalhes sobre o novo marco regulatório do segmento. Como o tema ainda está em discussão pelo governo, ponderou o secretário, discuti-lo com os EUA seria uma "ingerência" nos assuntos internos do Brasil. "Foi uma apresentação sobre todo o aspecto, o setor de petróleo no Brasil como está hoje", comentou, lembrando que o tema de segurança energética é de responsabilidade de Jones, por isso o interesse do general na matéria. "Foi conversado em linhas gerais a estratégia brasileira para a parte energética."

A equipe ministerial que elabora o novo modelo do setor deve entregar uma proposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira. Integrantes do Ministério de Minas e Energia também mostraram aos enviados americanos como o sistema elétrico interligado do país funciona, tema de interesse do governo dos EUA. Segundo o secretário, foi conversado ainda sobre a possibilidade da parceria executada por Brasil e EUA em países em desenvolvimento --atualmente focada na produção de etanol-- ser ampliada. "Há uma tendência também de aumentar essa parceria na parte de hidrelétricas", afirmou. Zimmermann assegurou que não constou da pauta da reunião a demanda do Brasil de ver reduzida as tarifas impostas pelos EUA para a importação do etanol nacional, assim como eventuais parcerias no segmento da energia nuclear. Jones se reunirá ainda com os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Por Jussara Seixas

Presidente Lula lança novo PAC e e já anuncia que vai intensificar as inaugurações de obras

Enquanto o PSDB não define o nome que vai disputar as eleições para a Presidência da República no ano que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT já planejam aumentar a exposição da pré-candidata governista, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Daqui para frente, o número de solenidades públicas e inaugurações vai crescer. Durante visita à Paraíba ontem, o presidente anunciou o lançamento de um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2010, com obras a serem realizadas entre 2011 e 2015. A pré-candidata petista ao Palácio do Planalto, ministra Dilma Rousseff, batizada de "mãe do PAC", terá a garantia de mais exposição em pleno ano eleitoral. Segundo Lula, o objetivo da nova etapa do PAC é garantir que seu sucessor não tenha que "começar do zero" o novo mandato. Além disso, o presidente manifestou a intenção de aumentar a participação nas entregas das obras já iniciadas na primeira fase do programa. "A partir de agora muitas obras do PAC vão ser inauguradas e vou começar a viajar o Brasil e todo Nordeste", disse o presidente aos paraibanos.

A iniciativa de Lula de aumentar o ritmo das inaugurações contrasta com a indefinição tucana. Até agora, apenas o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), tem demonstrado empenho em buscar apoio em outros Estados para a sua candidatura. Já o governador de São Paulo, José Serra, até evita desenvolver o assunto. Perguntado ontem sobre quando definirá seu futuro, ele foi taxativo: "No ano que vem eu vou ver quais serão os planos", afirmou o tucano.

Um fato que chamou a atenção é a previsão, dada pelo presidente Lula, para o lançamento do "novo PAC - fevereiro de 2010. Para essa época, também está prevista a realização das prévias do PSDB, e a disputa entre os governadores Aécio Neves e José Serra (PSDB) deverá estar no auge. O anúncio de investimentos em novas obras de impacto em várias regiões do país, garantiriam também uma boa exposição para a pré-candidata do PT. Resposta. O presidente Lula aproveitou o contato com a população nordestina ontem para responder à oposição, que criticou a demora para a conclusão das obras do PAC - apenas 15% de procedimentos concluídos até o primeiro semestre deste ano. segundo balanço do próprio governo. Para Lula , as críticas partiram de quem torce para que o Brasil não dê certo para ter chance nas eleições. "Eles (oposição) têm que saber uma coisa: primeiro, que não sou mais candidato e, segundo, se o Brasil for mal, não será ruim para o Lula, para a Dilma (Rousseff), para o Fernando Haddad (ministro da Educação), será ruim para a parte mais pobre deste país", disse o presidente.

Só em setembro - Ciro Gomes. A candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo deve ser definida até o fim de setembro. A direção nacional do PSB vai reunir informações dos cenários eleitorais de todos os Estados até o fim de agosto. Depois disso, se reúne e avalia as condições de aliança em suas bases. As negociações entre PT e PSB deverão ser intensificadas a partir de agosto.
Alianças - Juízo. O presidente Lula também demonstrou que está de olho em possíveis aliados para 2010. Segundo ele, se o PMDB e o PT tiverem "juízo" podem formar uma grande aliança nas eleições do ano que vem.

Fonte : Jornal O Tempo

Sobre essa matéria é o seguinte: O PSDB não tem o que mostrar, não tem projeto, não tem programa de governo melhor do que o do governo Lula. O que eles tem para mostrar, o degradante governo de FHC quando foram governo? São contra o Bolsa Familía, são contra as cotas para negros, são contra a Petrobras, querem privatiza-la, são contra o PROUNI, são contra o PAC, são contra o povo.

Por Jussara Seixas